domingo, 15 de março de 2009

"O Desejo"











"Dê a um homem tudo o que ele deseja, e ele, apesar disso, naquele mesmo momento, sentirá que esse tudo não é tudo". Kant (1789)


Encontrei no livro "FELICIDADE" , de autoria de um dos meus preferidos pensadores da atualidade, que é o Eduardo Giannetti, (economista, filósofo e professor) uma reflexão a respeito do DESEJO, que deixo aqui como uma pergunta para reflexão:



"Todo o sofrimento humano, não importa qual seja, resulta de uma incongruência entre a nossa vontade e desejos de um lado, e o curso dos acontecimentos que nos afetam de outro. Como lidar com a discrepância entre aspirações e realidades? Há dois modos básicos de reduzir ou anular essa incongruência. Um deles é adaptando e moldando os nossos desejos ao curso dos acontecimentos; e o outro é transformando as circunstâncias com o que deparamos de modo que atendam aos nossos desejos. Os filósofos estóicos, como se sabe, eram grandes entusiastas do primeiro caminho".

Fica aqui então a minha pergunta aos participantes. Qual é o seu caminho? Como você lida com a discrepância entre o seu desejo e a sua realidade?


Para ver outras participações na Tertúlia Virtual, clique em O DESEJO.



Para ver um vídeo do Eduardo Giannetti apresentado pelo Fantástico a respeito do seu ótimo livro "O Valor do Amanhã" , clique AQUI.








15 comentários:

Maria Augusta disse...

Sonia, você apresenta uma ótima pergunta. O melhor seria adaptar as circunstâncias aos nossos desejos, mas em relação àquelas que não podemos mudar, somos obrigados a adaptar nosso desejo a elas, para não ficar frustrados. Não conheço Eduardo Gianetti, vou seguir teu link para saber mais sobre ele.
Beijos e parabéns pelo excelente post.

Anônimo disse...

Ólá,

De fato, é preciso moldar a discrepância entre aquilo que desejamos e a realidade de alcançá-lo.

Mas quando desejamos algo, não costumamos levar em conta esse fato. Aliás, desejamos e lutamos pela realidade do nosso desejo.


Parabéns pela participação na Tertúlia Virtual.

Abraços.

Jorge Pinheiro disse...

Não sou estóico, mas tb. não sou marreta. Provavelmente, como tudo na vida, há um terceiro género: adaptar-nos às coisas inelutáveis e tentar alterar as alteráveis. A questão é saber quais são quais. E muitos homens enganam-se na percepção ou julgam-se deuses!

Anônimo disse...

Sabia que vc não faltaria a mais uma Tertúlia! Sou fã dos livros do Eduardo.
Parabéns pela escolha! Ótima participação!

Bjs

jugioli disse...

Sonia, também concordo com esse nível de equilíbrio entre as coisas, tudo o que é demais vira obsessão, e a parcialidade presente no desejar nos faz mais maduros, com a grande vantagem até de saber escolher.

bjs.

@dis-cursos.

Ví Leardi disse...

In médio... virtus! beijos querida!

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Sonia, eu sempre gostei de Kant.
Òtima a pergunta que vc deixa aqui para nós.

Acredito que o melhor de tudo é acharmos um equilíbrio. Aliás esse é o temo do livro que estou lendo.

O viseo indicado por vc é muito bom. Dez minutos de sabedoria.

Boa semana

Compondo o olhar ... disse...

amiga, bela pergunta!!! é muito dificil respondê-la, pois o desejo muitas vezes é incontrolável... e a realidade nos mostra friamente tudo isso!!!
é claro q muitas vezes queremos seguir nossos desejos, mas as circunstâncias muitas vezes o impedem e ai??? ai a razão despenca e muitas vezes deixamos seguir seu rumo livremente...
parabens pela postagem.

tbm estou participando, dá uma olhadinha lá.

abraços

Compondo o olhar ... disse...

amiga, bela pergunta!!! é muito dificil respondê-la, pois o desejo muitas vezes é incontrolável... e a realidade nos mostra friamente tudo isso!!!
é claro q muitas vezes queremos seguir nossos desejos, mas as circunstâncias muitas vezes o impedem e ai??? ai a razão despenca e muitas vezes deixamos seguir seu rumo livremente...
parabens pela postagem.

tbm estou participando, dá uma olhadinha lá.

abraços

Paula disse...

Pergunta pertinente a tua. Gostei :)

Elma Carneiro disse...

Dificil responder mas vamos lá.
Acredito que muitas coisas não dependem de só de nós para transformarmos as circunstãncias, mas também moldar nossos desejos ao curso dos acontecimentos, pode exigir de nós a repressão de parte deles.
Talvez eu ficaria no meio termo e colocaria minhas escolhas na balança da consciência entre meus desejos e a lógica.
Reflexões... adorei o seu post, que me fez olhar mais para dentro de mim de uma forma tão prazeroza.
Beijos querida.
Tenha uma ótima semana.

Nanda Botelho disse...

Quando li A Arte de Viver, de Epicteto, achei que numa outra vida havia sido aluna dele, sou estóica por natureza, só me classifiquei depois de ler o livro. E o primeiro aprendizado é mudar o que pode ser alterado e se adaptar ao que ainda não pode ser mudado, para mim isso é sinônimo de inteligência porque nos faz perder menos tempo na vida, sobrando para usufruí-la melhor.
Abs.

rauf disse...

Sonia, i smile at the philosophies which advocate abandoning all the desires. There is no life without desire. The biggest flaw in that philosophy is the will to survive itself is a fundamental desire.

i do my best to keep my desires within my reach. Rest are fantasies which i nourish no hopes of reaching. So i give no room for frustration.

Hope you are enjoying the spring Sonia.

Pietro Brosio disse...

Sonia, I think that often the first choice is the best, but sometimes the two realities are totally incompatible and there is great trouble.
Have a nice week!

Unknown disse...

Para essa pergunta...às vezes não tenho resposta..

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