Texto da contracapa: "Falar aos jovens sobre o que é velhice é um desafio muito estimulante. Quando se é jovem, o envelhecimento e a velhice parecem realidades muito distantes, muito longínquas. Imaginamos e fantasiamos que só os outros é que irão envelhecer e somente o ser ao nosso lado ficará velho e morrerá. Em verdade, porém, o processo de envelhecimento e a fase da velhice fazem parte de nossas experiências de ser vivo. Além disso, os idosos são "personagens" reais e também fictícios em nossa vida pessoal, afetiva e intelectual. Cada um deles nos transmite uma imagem pessoal e particular do que seja envelhecer.
Sobre a Autora
Sonia de Amorim Mascaro nasceu em São Paulo, em 28 de novembro de 1942. Formou-se em jornalismo em 1966 pela Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero. Trabalhou no jornal Última Hora (SP), revista Claudia, da Editora Abril, na qual também escrevia a seção mensal "Mulher e Trabalho", e realizou matérias como free-lance para o Jornal da Tarde (SP). Pós-graduada em Ciências da Comunicação defendeu Dissertação de Mestrado em 1982, na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, intitulada "A 'Revista Feminina': imagens de mulher (1914-30)". Participou de um curso de especialização em Gerontologia Social no Instituto Sedes Sapientiae (SP) em 1988. Em 1993, defendeu Tese de Doutorado, também na ECA, USP, intitulada "As imagens dos velhos e da velhice nas páginas do jornal 'O Estado de S. Paulo' (1988-91)". Atualmente tem sua atenção e projetos voltados para o tema da terceira idade, sob a perspectiva das Ciências da Comunicação.
1º Capítulo : Palavras Iniciais
Falar especialmente aos jovens sobre o que é velhice é um desafio muito estimulante. Quando se é jovem, o envelhecimento e a velhice parecem realidades muito distantes, muito longínquas. Imaginamos e fantasiamos que só os outros é que irão envelhecer e somente o ser ao nosso lado ficará velho e morrerá.
Quando comecei a pesquisar, estudar e refletir sobre o significado da velhice para escrever minha tese de doutorado, intitulada "As Imagens dos Velhos e da Velhice nas Páginas do Jornal `O Estado de S.Paulo´ (1988-1991)",USP, 1993, enfrentei uma certa angustia e alguma dificuldade. Embora eu já estivesse situada na meia-idade, pela primeira vez me deparei objetivamente diante de meu próprio envelhecimento e comecei a imaginar como seria um dia a minha velhice. Se conto a vocês as minhas dificuldades iniciais ao introduzir-me nesse tema, é porque percebi que existe uma dualidade - interesse e rejeição (ou seria medo?) em relação ao tema velhice. Ao lado do receio do envelhecimento biológico, com suas perdas e limitações naturais e a idéia da proximidade da morte, sentimos também angustia ao pensar nessa fase da vida, em função das dificuldades econômicas e desigualdades sociais de um grande número de idosos brasileiros, e da existência de muitos estereótipos e preconceitos relacionados ao processo de envelhecimento, à fase da velhice e aos idosos.
Assim, pensar na velhice significou para mim um sofrido e difícil "rito de passagem" para uma nova fase da minha vida. Só descobrindo que eu também estava envelhecendo e que ficaria velha um dia, é que pude com intensidade me envolver afetiva e intelectualmente nos "mistérios" da velhice. Compreendi - como todos acabam por compreender, mais dia menos dia - que refletimos em nosso corpo a passagem inexorável do tempo, com suas perdas e suas aquisições, com seus problemas e suas experiências, com suas frustrações mas também com suas satisfações.
A velhice é portanto uma fase natural da vida e não há como fugir desse ciclo: nascimento, crescimento, amadurecimento, envelhecimento e morte. Como escreveu Simone de Beauvoir em seu belo livro "A Velhice", "morrer prematuramente ou envelhecer: não existe outra alternativa."
O processo de envelhecimento e a fase da velhice fazem parte de nossas experiências de ser vivo. Além disso, os idosos são "personagens" reais e também fictícios em nossa vida pessoal, afetiva e intelectual. Estamos em constante sintonia com eles através de nossa vida familiar e do trabalho e também por meio dos jornais, da televisão, do cinema, da literatura, da música, das artes. Podemos nos comover, nos emocionar e aprender com sua experiência e criatividade. Cada um deles nos transmite uma imagem pessoal e particular do que seja envelhecer. Muitas imagens são luminosas, vigorosas, expressando e traduzindo tranquilidade, felicidade e sabedoria nessa fase da existência. Outras vezes, nos defrontamos com imagens sombrias, tristes, refletindo uma situação de insegurança, carência e sofrimento.
Diante de tal diversidade de imagens da velhice, você percebe que existem várias maneiras de vivenciar o envelhecimento e a velhice, segundo circunstâncias de natureza biológica, psicológica, social, econômica, histórica e cultural.
Em nosso país, o tema velhice é da maior importância, pois com o aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade, houve um crescimento do número de idosos na população brasileira. Em 1970 o país tinha 4,7 milhões de pessoas com mais de 60 anos; em 1980, já eram 7,2 milhões, e em 1991, a população de idosos cresceu para 10,7 milhões. A projeção para o ano 2000 é de 13,0 milhões e para 2020, de 27,2 milhões de idosos. A expectativa de vida que em 1950 era de cerca de 50 anos, atualmente é de 67 anos, devendo alcançar os 72 anos até o ano 2020 (1) Nessa data, o Brasil terá a sexta maior população idosa do mundo, ficando abaixo da China, Índia, antiga URSS, Estados Unidos e Japão.
O Brasil deverá portanto, enfrentar um grande desafio decorrente do crescente envelhecimento populacional. Diante desse panorama, você percebe que a sociedade brasileira precisa urgentemente se organizar para solucionar principalmente os problemas relacionados à área da saúde e previdência social. Num país em desenvolvimento como o nosso, carregado de contrastes, envelhecer bem, com boa qualidade de vida, é ainda um privilégio.
Você que é jovem, tem diante de si um grande desafio: trabalhar para construir um futuro no qual a velhice possa ser vivida com saúde, satisfação e dignidade.
Nota (1) ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1994 - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1995.
8º Capítulo: Pensamentos da Maturidade
Poéticos e sensíveis, muitas vezes amargos e contundentes, esses depoimentos sobre a velhice são motivo para reflexões a respeito da condição humana através dos tempos.
"Áquiles, filho de Peleu, o maior dos aqueus, és mais valoroso que eu e não sou de modo algum melhor na lança, mas posso exceder-te muito em sabedoria, eis que sou mais velho que tu e conheço mais coisas."
Ulisses, falando a Aquiles, invoca a idade como vantagem de sabedoria e conhecimento. Homero ( século IX a.C.) na "Ilíada".
"Força e beleza são bens da juventude, comedimento, a flor da velhice. (...) O velho foi jovem, mas quanto ao jovem, é incerto se ele chegará à velhice. Portanto, o bem realizado vale mais que o que está ainda por vir e é incerto".
Demócrito de Abdera (470-370 a.C.), filósofo grego.
"Também eu gosto de conversar com os velhos; porque creio que devemos informar-nos junto deles, como junto de pessoas que nos precederam numa estrada que talvez tenhamos também de percorrer, para sabermos como é: rude e difícil ou cômoda e fácil."
Conversa de Sócrates (469-399 a. C.) com Céfalo sobre a velhice. Platão (427-348 a.C.) em "A República".
"Se for além, sei que terei forçosamente de pagar meu tributo à velhice. A vista se me enfraquecerá, ouvirei menos, minha inteligência se turbará e esquecerei mais depressa o que aprender. Se perceber a perda de minhas faculdades e sentir-me mal comigo mesmo, como aprazer-me da vida?"
Sócrates (469-399 a.C.) estava com 70 anos quando consolou seus amigos antes de morrer, em "Apologia de Sócrates", por Xenofonte.
"Os velhos e aqueles que ultrapassaram a flor da idade ostentam geralmente caracteres quase opostos aos dos joves; como viveram muitos anos, e sofreram muitos desenganos, e cometeram muitas faltas, e porque, via de regra, os negócios humanos são malsucedidos, em tudo avançam com cautela e revelam menos força do que deveriam. (...) Vivem de recordações mais que de esperanças, porque o que lhes resta de vida é pouca coisa em comparação do muito que viveram; ora, a esperança tem por objeto o futuro; a recordação, o passado. É essa uma das razões de serem tão faladores; passam o tempo repisando com palavras as lembranças do passado; é esse o maior prazer que experimentam."
Aristóteles (385-322 a.C.), "Caráter dos Velhos", em "Arte Retórica".
"A velhice, com efeito, é honorável, contanto que se defenda a si mesma, que mantenha seus direitos, que não se submeta a ninguém e que até o derradeiro alento guarde seu império sobre os seus. Assim como estimo um adolescente no qual se encontra algo de um velho, assim aprecio um ancião no qual se encontra alguma coisa de um adolescente; aquele que seguir esta regra, poderá ser velho de corpo, não o será jamais de alma."
Cícero (106-43 a.C.), em "Da Velhice e da Amizade".
"Não é curto o tempo que temos, mas dele muito perdemos. A vida é suficientemente longa e com generosidade nos foi dada, para a realização das maiores coisas, se a empregamos bem. Mas, quando ela se esvai no luxo e na indiferença, quando não a empregamos em nada de bom, então, finalmente constrangido pela fatalidade, sentimos que ela já passou por nós sem que tivéssemos percebido. O fato é o seguinte: não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores".
Sêneca (4 a.C.- 65 d.C.), em "Sobre a Brevidade da Vida".
"Uma vez velhas, para que diabo servirmos, senão para remexer as cinzas do lar? Quando envelhecemos, nós mulheres, nem marido nem ninguém quer nos ver! Mandam-nos para a cozinha, passar em revista os potes e as caçarolas e declamar nossas baboseiras para o gato."
Lamento de uma idosa a uma jovem, da cidade de Florença, em 1427. Charles de la Roncière, "História da Vida Privada 2".
"As flutuações a que se sujeita a nossa saúde, o enfraquecimento gradual que sofremos, são meios que a natureza emprega para dissimular-nos a aproximação de nosso fim e de nossa decrepitude. Que resta a um ancião do vigor de sua juventude e do seu passado? Creio que não seríamos capazes de suportar uma tal mudança se a ela chegassemos repentinamente. Mas em nos conduzindo pela mão devagar, quase insensivelmente, a natureza nos familiariza com essa miserável condição. De tal modo que a mocidade se extingue em nós sem que percebamos o fim, em verdade mais penoso do que o nosso ser inteiro ao ter de deixar uma vida de achaques quando morremos de velhice."
Montaigne (1533-1592), "De como Filosofar é Aprender a Morrer", em "Ensaios".
"Quando jovens, pensamos que os acontecimentos e as pessoas de importância e de grandes consequências para a nossa vida hão de se apresentar ao som de clarins e de tambores; na velhice, porém, o exame retrospectivo revela que entraram todas pela porta do fundo, em silêncio, quase sem que a percebêssemos.
Nesse sentido, pode-se igualmente comparar a vida a um bordado, do qual se veria, na primeira metade do tempo, a face anterior, e, na segunda, o lado do avêsso; se este não é tão belo, é mais instrutivo, uma vez que mostra como os fios estão concatenados entre si. Só aquele que envelhece adquire uma completa e adequada compreensão da vida, ao vê-la em sua totalidade e em sua marcha natural."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), "Da diferença das idades da vida", em "Aforismos para a sabedoria na vida".
"Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade. Ainda prefiro a existência à extinção. Talvez os deuses sejam gentis conosco, tornando a vida mais desagradável à medida que envelhecemos. Por fim, a morte nos parece menos intolerável do que o fardo que carregamos."
Sigmund Freud (1856-1939), aos 69 anos, muito doente, em "Sigmund Freud & o Gabinete do Dr. Lacan.", Peter Gay e outros.
"Penso ser preferível para uma pessoa idosa continuar vivendo como se a vida não fosse acabar, aguardar o dia seguinte como se tivesse ainda muitos séculos pela frente. Então viverá de maneira adequada. Mas quando a pessoa tem medo, quando deixa de olhar em frente e passa a olhar apenas para o passado, ela petrifica-se, torna-se hirta, e morre antes do tempo. Se ela continua vivendo na expectativa da grande aventura que tem pela frente, então viverá - e isso é o que o inconsciente pretende fazer."
Carl Gustav Jung (1875-1961), em "Entrevistas e Encontros", William MacGuire e R.F.C. Hull.
"A noção que temos de velhice decorre mais da luta de classe que do conflito de gerações. É preciso mudar a vida, recriar tudo, refazer as relações humanas doentes para que os velhos trabalhadores não sejam uma espécie estrangeira. Para que nenhuma forma de humanidade seja excluída da Humanidade é que as minorias têm lutado, que os grupos discriminados têm reagido. A mulher, o negro, combatem pelos seus direitos, mas o velho não tem armas. Nós é que temos de lutar por ele."
Ecléa Bosi, em "Memória e Sociedade: lembranças de velhos.", 1979.
"Uma noite levantei a perna cruzada sobre a outra, o chinelo de desprendeu e um sobrosso me apertou o peito. (...) aquele pedaço de corpo velho era mesmo meu - meu pé de velho. Triste, triste, estendo as pernas, emparelho os dois pés, inspeciono-os agora como médico. A pele desvivida, a turgência feia, a macilência de mau presságio, o desenho chinês das veiazinhas varicosas e eu baixo-os para não sofrer a tentação de ler em mim, como faço nos outros - os termos que me permitem o cálculo do seu restante. (...) Dolorosamente encaro o velho que tomou conta de mim e vejo que ele foi configurado à custa de uma espécie de desbarrancamento, avalanche, desmonte - queda dos traços e das partes moles deslizando sobre o esqueleto permanente. Erosão."
Pedro Nava (1903-1984), em "Galo das Trevas", "Memórias 5".
"Tenho a idade da lua. Omito a idade porque o Brasil é preconceituoso com os mais velhos. Aqui é um País subdesenvolvido onde um prédio antigo, extraordinariamente interessante é derrubado para levantar um novo em folha. É a marca do Terceiro Mundo. Aqui há uma vontade de degradar os objetos e pessoas mais velhas. Preconceito de país colonizado. Não posso cortar os pulsos por causa da minha idade. Exigem que o escritor escreva bem, seja jovem, charmoso, inteligente.É muita coisa."
Lygia Fagundes Telles ao responder sobre sua idade em entrevista ao "Jornal da Tarde", 23/11/91.
"Em mim mesmo noto os traços que costumavam irritar-me em homens entrados na velhice a quem conheci: uma deslembrança, uma incidência da repetição, uma obsessão exagerada por pacotes e barbantes, uma vagarosidade vacilante de movimento misturada a momentos de desatenção e de incerteza que torna meu ato de dirigir cada vez mais perigoso - motoristas jovens o manifestam com gestos e buzinas - e para outros irritante. (...) À medida que envelheço, sinto a cabeça cheia de buracos onde antes havia eletricidade e matéria, e gostaria de saber se, quando ela ficar um buraco só, sentirei uma dor de perda qualquer maior do que a sinto hoje. O que não sabemos, não sabemos: os estóicos têm razão ao menos neste aspecto. Ignorância é uma espécie de felicidade, e a senilidade, como a embriaguez, aborrece o observador mais do que o portador."
John Updike (1932 - ), em "Consciência à flor da pele".
"Não gosto de estar envelhecendo a cada dia, pois sinto que o preconceito das pessoas é cada vez maior. É como se fosse um pecado. Não tenho culpa por envelhecer, mas as pessoas não entendem que a cada dia estão chegando cada vez mais próximas da realidade que estou passando agora. Envelhecer é inevitável, mas terrível. Não tenho mais a agilidade que tinha, não consigo nenhum meio para aumentar minha renda e isso me deixa desmotivada. Ser velho no Brasil virou xingamento. Ando na rua com medo de ser derrubada. As pessoas andam correndo, sem tempo para analisar que um dia serão obrigadas a diminuir o ritmo para continuar vivas. Não consigo meios para ganhar um pouco mais e poder ajudar meus filhos, que enfrentam problemas financeiros. Dizem que o meu tempo já passou. Isso não é verdade. O meu tempo é hoje mesmo com problemas de saúde e velha."
Maria Dolores Silva, 65 anos, aposentada, com renda de dois salários mínimos mensais, entrevistada pelo jornal "O Estado de S.Paulo", 7/11/93.
ÍNDICE
PALAVRAS INICIAIS
O DESEJO DA ETERNA JUVENTUDE
UM POUCO DE HISTÓRIA
QUAL A IDADE DA VELHICE?
TEORIAS BIOLÓGICAS QUE EXPLICAM O ENVELHECIMENTO
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
IMAGENS DA TERCEIRA IDADE
PENSAMENTOS DA MATURIDADE
ENVELHECER: UM DESAFIO
INDICAÇÕES PARA LEITURA
SOBRE A AUTORA
13 comentários:
Excelente SONIA
Esta capitulo introdutório aguçou-me o apetite para adquirir o livro.
Alem do mais, a SONIA trata aqui um tema que durante a maior parte da nossa vida fizemos questão de passar ao lado, por ter-mos sempre a presunção de que ainda somos bastante novos...
Pelo menos comigo aconteceu, mas chegados que somos à idade dourada da vida, temos de aprender a viver esta fase com realismo, e procurar envelhecer crescendo, ou seja com a melhor qualidade possivel.
Parabéns
Bjs
G.J.
Parabens, Sonia, que bela escolha para tema de livro. Sempre me dei muito bem com os mais velhos. Hoje em dia, com os cabelos brancos, me mandam para o caixa dos idosos em mercados e farmacias...eh a inexorabilidade do tempo e suas marcas no corpo. Obrigado por compartilhar isso.
Beijos,
Octavio
Sonia, aceitar o envelhecimento e as restrições que ele nos traz não é fácil, é preciso descobrir o charme de cada fase da vida, não podemos desejar as mesmas coisas em cada uma delas. Acho que além da saúde, que é uma necessidade fundamental, deve-se envelhecer cercados de muito amor...e isto se semeia durante a vida toda.
Gostei muito deste primeiro capítulo (espero lê-lo na íntegra), abrangendo as várias facetas do envelhecimento.
Parabéns!
Um grande beijo.
Creio ser de muita importância sabermos viver todas os nossos ciclos de vida com dignidade e se possível com qualidade, apesar de que nosso corpo vai envelhecendo, nossas células não mais tem a capacidade de regeneração de como somos mais jovens e o desgaste vai modificando nossa “máquina” como uma ferrugem.
Mas como escreveu Simone de Beauvoir: "morrer prematuramente ou envelhecer: não existe outra alternativa."
Prefiro continuar viva, pois sei que as perdas não ocorrem apenas na velhice, mas em todas as fases, do nascimento ao fim da vida.
Só sei que eu quero é ser feliz.
Vou continuar lendo suas postagens sobre o livro. Mas, que ótima idéia heim, Sonia.
Vamos ler o seu livro assim em capítulos?
Vai ser muito bom porque vamos poder comentar sobre cada um.
Vou ficar aguardando.
Beijos
Agradeço muito os comentários dos amigos Gaspar de Jesus, Octavio, Maria Augusta e Elma. A opinião de vocês a respeito do tema é para mim muito significativa.
Elma, já fiz uma atualização neste post, informando que só posso postar aqui o primeiro capítulo do livro.
Abraços a todos!
Sonia, the old age can be often very sad, even terrible sometimes, both from the spiritual and the bodily point of view. I generally prefer not to think of it! It's too disheartening!
Have a very good weekend!
Oi Sônia!
Parabéns pelo livro e pela entrevista!
Acabei de ler e acho o tema de primeira necessidade! Hoje vamos muito além dos 60 e não sabemos muito desse universo.
Não sabia que já publicava livros!
Bjão!
Olá Sonia
Gostei da visitinha.
Faço votos de que tenha um excelente fim de semana.
Beijinhos
G.J.
Sonia:
Prabéns pelas fotos e por tudo que mostra aqui.
Beijos>
Anny.
Vc tem Twitter?
@Annyllinha
Parabéns, Sonia
Gostei muito das fotos e do capitulo inicial de se livro
Beijos Gláucia
Parabéns Sônia
Não sabia que tinha escrito um livro, e abordando um assunto tão importante como a velhice.
Foi muito simpático ter disponibilizado o capítulo inicial para compartilhar conosco, agradeço imensamente por esse gesto.
Vou lá ler a entrevista.
Bjs
Voltei
Preciso comentar com você, que minha monografia num curso de especialização em Arquitetura Ambiental, foi voltado à acessibilidade para deficientes físicos e idoso. Abordei a necessidade de lazer pleno para esse público ter total qualidade de vida, e desenvolvi um projeto na praia onde moro no Rio para que essas pessoas pudessem usufruir do banho de mar e de todo o lazer que uma orla marítima ofereçe de forma plena, segura e igualitária.
Bjs
Sonia querida embora meio ausente estou sempre atenta ao que vc anda fazendo..senti o Ecological Day ter terminado...( hoje justamente participei) mas sei como é dificil manter estas coletivas com as pessoas tão ocupadas..de qualquer maneira gostei da M.Augusta propor tentar falar sobre o meio ambiente todo começo de mes...vamos tentar...um beijo grande e que tudo esteja bem com vc.Carinho Vi
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